Para enfrentar os desafios da globalização sem comprometer a qualidade de vida da população ou afetar o desenvolvimento das futuras gerações, países desenvolvidos e emergentes são constantemente incentivados a adotar novos modelos de produção e consumo mais eficientes, sustentáveis e compatíveis com os limites e o funcionamento do planeta. Mesmo quando produzidos de forma local, os impactos relacionados à produção intensiva da agricultura, ao consumo irracional da água, à exploração de recursos naturais, à escassez dos recursos energéticos, entre outros diversos desafios políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais afetam globalmente a sociedade e o planeta.
A
bioeconomia por definição é a economia baseada em recursos biológicos ou
naturais, compreendida num período de mudança, de transição e transformação, a
bioeconomia não é a solução de todos esses desafios, entretanto, ela
encontra-se agrupada a diversas outras novas economias que se propõem a quebrar
paradigmas sobre os tradicionais modelos econômicos globais, apresentando
soluções inovadoras e sustentáveis aos processos produtivos. A essência da
bioeconomia é a sustentabilidade. Mais especificamente, a bioeconomia é um meio
e a sustentabilidade, o destino final.
A
Biotecnologia representa um grande potencial de desenvolvimento industrial,
melhor ainda, quando associada ao desenvolvimento sustentável, Sabemos que as
tecnologias provem novos mercados, digam se de passagem, as áreas de atuação da
Biotecnologia abrangem setores da saúde - na promoção de melhores condições de
saúde; segurança alimentar, processos industriais menos prejudiciais ao meio
ambiente, métodos sustentáveis de reflorestamento e tratamento de resíduos.
Esta "abertura" de mercado, somente na Europa, injeta na economia
cerca de três trilhões de euros (Uau!) em setores que vão de processos de
fermentação industrial a bioenergia-conversão da biomassa, logicamente, nesta
corrida tecnológica, países como EUA, Portugal e China, desenvolveram diversos
programas educacionais, para estimular o ingresso destes jovens em tecnologias
biológicas voltadas a indústria.
A
crista da onda em Pesquisa e Desenvolvimento de Bioprodutos tem sua boa maré
pelo Brasil, que já produz (barris de bioenergia-etanol, biodiesel), obviamente
alguns centros se destacam pela excelência em competitividade como é o caso do
Instituto BUTANTAN, Grupos e Cluster's de mesmo interesse Biotecnológico também
começam a se formar de maneira sapiente, somando conhecimentos e agilizando a
ponte entre "CONHECIMENTO CIENTÍFICO E APLICAÇÃO PRÁTICA".
Sabemos
que não podemos nos contentar com os dados de capacitação humana em Tecnologias
e muito menos que o número de publicações ou patentes se refira fielmente a
situação real. Abaixo comparativo de publicações e quantidade de doutores nas
indústrias brasileiras e outros países. O desenvolvimento tecnológico, pelo
conhecimento, que passa pela soma de tecnologias na geração de novos e melhores
produtos ao meio ambiente, à sociedade em geral. Se não, não se pode dizer
SUSTENTÁVEL.
Leia o texto completo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário