Segundo a curva de Malthus, a
humanidade cresce em uma progressão geométrica, diferente da
produção/disponibilidade de alimentos (aritmética), é natural que haja escassez
de terra para o plantio. A área terrestre no mundo, adequada para a
agricultura, incluindo pecuária, em uso e potencial, compreende cerca de 3
bilhões de hectares, A FAO mostra que essas áreas estão concentradas em poucos
países devido ao processo intenso de expansão agrícola. Cerca de 90% das terras
potenciais para expansão agropecuária estão na América Latina e na África
Subsaariana. Teremos que aumentar nossa produtividade em 70% para conseguirmos
abastecer a população estimada em 2050, diante disso a inovação no campo e na
indústria passa a ser essencial para as futuras gerações.
Observamos que a biotecnologia possibilitou uma
plantação mais assertiva, com sementes geneticamente modificadas unida ao
melhoramento genético, aumentando a produtividade agrícola. Além da
revolução industrial, que alterou os padrões de produção de alimentos, elevando
a capacidade de oferta e trazendo novas tecnologias, nos possibilitando alterar
parcialmente a curva que Malthus proposta inicialmente, ou
seja, aumentar a oferta de alimentos sem necessariamente aumentar as áreas
plantadas.
Nos resta confiar e investir em
tecnologias que possam melhorar a situação atual e direcioná-la para um futuro
certo. Assim a biotecnologia apresenta-se como poderosa ferramenta para
melhoramento de qualidades nutricionais e farmacológicas em alimentos que
possam não só alimentar, mas também, dar qualidade nutricional ao indivíduo e,
futuramente prevenir/tratar doenças aumentando a expectativa de vida das
pessoas.
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CRESCIMENTO POPULACIONAL E DEMANDA POR ALIMENTOS: COMO FICA O SALDO DISTO?
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